sábado, 25 de fevereiro de 2017


Redemoinho

Em 1992, um contêiner caiu no mar quando ia da china aos EUA, librando 29 mil patinhos de borracha no Oceano Pacífico. Dez meses depois o primeiro desses patinhos de borracha, apareceu no litoral na costa do Alasca. Desde então, esses patos foram encontrados no Havaí, América do Sul, Austrália e viajando lentamente por entre o gelo Ártico. Mas dois mil patos ficaram presos no Giro Pacífico Norte foram pegos no redemoinho, um vórtex de correntes entre o Japão, Alasca, o Noroeste do Pacífico e as Ilhas Aleutas.  Objetos e detritos pegos, que entram no giro geralmente permanecem lá, condenados a trilhar o mesmo caminho circulando eternamente nas mesmas águas. Mas nem sempre esses caminhos podem ser alterados por mudanças climáticas, tempestades, ou um encontro casual com um grupo de baleias. Vinte anos depois, e após os patos de borracha caírem no mar, ainda estão chegando a praias ao redor do mundo e o número desses patos no Giro diminuiu o que significa que é possível escapar de lá. Mesmo anos circulando nas mesmas águas, é possível achar um rumo da costa. Objetos pegos no redemoinho geralmente permanecem lá, no redemoinho, condenados a repetir o mesmo caminho, circulando nas mesmas águas, mas nem sempre. Seus caminhos podem ser alterados por mudanças climáticas, uma tempestade no mar, um encontro casual e fortuito com um cardume de baleias, ou seja é possível que eles escapem de lá e consigam se libertar. Mesmo após anos circulando nas mesmas águas, é possível encontrar o rumo da costa, do litoral. Existe 31.530.000 segundos em um ano e mil milissegundos em um segundo, um milhão de microssegundos e um bilhão de nanosegundos. E a única constante que liga os nanosegundos aos anos é a mudança. U universo do átomo à galáxia existe e está em um perpétuo estado de fluxo. Mas, nos humanos não gostamos de mudanças. Lutamos com ela e contra ela, ficamos assustados, por isso criamos a ilusão da estase de permanência. Queremos acreditar em um mundo em repouso o mundo do agora. Porém nosso grande paradoxo permanece o mesmo. Assim que agarramos o agora, esse presente se vai e já não existe mais.  Nos agarramos a fotografias, mas a vida e feita de figuras, de imagens em movimento. Cada nanosegundo é diferente do outro. O tempo nos obriga a crescer e a nos adaptarmos. Porque toda vez que piscamos olhos, o mundo munda sobre nossos pés, ele se altera sem que percebamos. A cada dia a cada momento, a cada nanosegundo o mundo muda. Elétrons se esbarram, se chocam uns nos outros e criam uma reação, reagem. As pessoas colidem entre si e alteram os rumos umas das outras. Mudança não é fácil. Muitas vezes e desgastante e difícil. Mas talvez isso seja bom. Porque é a mudança que os torna mais fortes, nos mantem flexíveis e resistentes e nos ensina a evoluir.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A História Sem Noção!

A História Sem Noção!

Tudo começou quando um certo alguém me pediu o endereço do livro que eu gostaria de escrever.

Claro que prontamente eu mandei essa:
- Tá maluco meu velho, endereço de livro?
Sim, quando inusitadamente acreditamos ser capazes de escrever algumas palavras, até para constar, temos que possuir um endereço no universo.
É qual é o seu, questionei!
O meu coração, minha mente, minhas Energias e vibrações!

- Como assim?

- Meu velho, eu sou o seu lado mais assertivo de vida e claro, com um pouca mais de coragem para se manifestar. Bota teu endereço no peito, na cabeça e na palma da mão. Faz da caneta teu código de endereçamento universal/postal e produza, crie tudo que puder, antes que seja tarde!

A universalidade faz dos seres vivos o que realmente eles acreditam ser, se mal, negatividade, se do bem, energia pura e contagiante, se na duvida, continuem aprendendo.

Boas Vibrações e Muita Luz em seu Caminho!

Josafá Ferpri